A Bíblia Hebraica Stuttgartensia, ou BHS, é uma edição do Texto Massorético da Bíblia Hebraica totalmente baseada no Códice de Leningrado, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã(Deutsche Bibelgesellschaft) em Stuttgart.
É amplamente vista tanto pelo judaísmo como pelo cristianismo, como uma edição confiável das Escrituras em hebraico e aramaico (Tanakh na terminologia judia ou Antigo Testamento na terminologia cristã), e tem sido em muito, a mais usada por eruditos do texto mestre na língua original, tanto para pesquisas como para base de traduções em outros idiomas. Também tornou-se a edição mais usada em escolas bíblicas.
Atualmente usa-se uma revisão da terceira edição da Bíblia Hebraica editada por Rudolf Kittel, sendo que a primeira foi baseada no Códice de Leningrado. As notas de rodapé das páginas tem sido totalmente revisadas. Originalmente estas notas foram acrescentadas aos poucos desde 1968 a 1976, chegando a ser um só volume em 1977; Desde então sendo reimpressa muitas vezes.
O texto usado é uma cópia exata, salvo pequenos erros, do Texto Massorético assim como está registrado no Códice de Leningrado. A única pequena diferença está no Livro das Crônicas, o qual precede aos Salmos, este foi movido para o fim, assim como também ocorre com outros livros bíblicos. O Livro de Jó, precede ao Livro dos Provérbios, assim como o acontece com todas as outras bíblias hebraicas.
Em suas margens, possuem as notas massoréticas. Estas estão baseadas no códice massorético, mas foram reeditadas a fim de se tornarem mais fáceis de entender. Mesmo assim, alguns livros tem sido escritos explicando estas notas.
As notas ao pé da página registram possíveis correções ao texto. Muitas destas estão baseadas no Pentateuco samaritano, nos Pergaminhos do Mar Morto, e em antigas traduções bíblicas tais como a Septuaginta, a Vulgata e a Peshitta.
STUTTGARTENSIA
BHS - 2008
Marcadores: Bíblias, Stuttgartensia
TANACH INTERLINEAR HEBRAICO-PORTUGUÊS (PARA ESTUDO DA LÍNGUA)
0 comentários Postado por João Robson às 10:11
Tanakh ou Tanach (em hebraico תנ״ך) é um acrônimo utilizado dentro do judaísmo para denominar seu conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia judaica.
O conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo Testamento cristão, porém com outra divisão. De acordo com a tradição judaica, o Tanakh consiste de vinte e quatro livros.
A divisão refletida pelo acrônimo Tanakh está atestada em documentos do período do Segundo Templo e na literatura rabínica. Durante aquele período, entretanto, o acrônimo Tanakh não era usado, sendo que o termo apropriado era Mikra ("Leitura"). Este termo continua sendo usado em nossos dias, junto com Tanakh, em referência as escrituras hebraicas.
No hebraico moderno, o uso do termo Mikrá (מקרא) dá um tom mais formal do que o termo Tanakh.
Esses vinte e quatro livros são os mesmos livros encontrados no Antigo Testamento protestante, mas sua ordem é diferente. A enumeração também difere: os cristãos contam esses livros como trinta e nove, pois contam como vários alguns livros que os judeus contam como um só.
O termo Velho Testamento, apesar de comum, é muitas vezes considerado pejorativo pelos judeus, pois pode ser interpretado como inferior ou antiquado. Já a expressão Bíblia hebraica é adotada por alguns estudiosos para indicar que existe uma equivalência entre o Tanakh e o Antigo Testamento, tentando evitar algum sectarismo.
Os Antigos Testamentos católico e ortodoxo contêm seis livros que não estão incluídos no Tanakh. Eles são chamados deuterocanônicos por ter tido sua canonicidade contestada por alguns dos Padres da Igreja, mas por fim foram decretados inspirados em concílio, conforme ressaltado abaixo. Todavia, tais livros sempre fizeram parte da literatura hebraica, sendo estudados nas sinagogas, tendo um estimado valor dentro do judaísmo e para a história de Israel, como é o caso de I Macabeus e II Macabeus, os quais narram a heróica resistência ao helenismo na Palestina.
Nas bíblias das Igrejas Católica Romana e Ortodoxas, Daniel e o Livro de Esther podem incluir material deuterocanônico que não está na Tanakh ou no Antigo Testamento protestante.
תנ״ך
Antigo Testamento
INTERLINEAR HEBRÁICO-PORTUGUÊS
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A Bíblia Elizabeth (em russo: Елизаветинская Библия) é a versão autorizada da Igreja Ortodoxa Russa. Ela foi a terceira completa edição impressa da Bíblia na Igreja eslava, publicada na Rússia em 1751 sob e com o apoio da imperatriz russa Elizabeth.
Em 1712, o czar Pedro, o Grande emitiu um decreto para encomendar o texto em eslavo da Igreja impresso para ser cuidadosamente comparado com o grego da Septuaginta e para ser feito em todos os aspectos conforme a ele. A revisão foi concluída em 1724 e foi ordenado a ser impresso, mas a morte de Pedro (1725), impediu a execução da ordem. O manuscrito do Antigo Testamento desta revisão está na biblioteca sinodal em Moscou. De acordo com a imperatriz Elizabeth o trabalho de revisão foi retomado por uma outra ordem emitida em 1744, e em 1751 a revisão Bíblia Elizabeth, como é chamado, foi publicado. Três outras edições foram publicadas em 1756, 1757 e 1759, a segunda um pouco revisto.
Na principal tradução do Antigo Testamento (excluindo Esdras Latina) foi baseada em um manuscrito do Codex Alexandrinus (cerca de 420) da Londres Poliglota de Brian Walton (1657). Esdras terceiro foi traduzido da Vulgata. Também tradutores usaram Codex Vaticanus (cerca de 350), Editio Complutensis (1514-1517), Editio Aldina (1518) e Editio Sixtina (1587) em seu trabalho.
Todas as reimpressões posteriores da Igreja Russa baseiam-se nesta segunda edição (1756), que é a versão autorizada da Igreja Russa.
НОВЫЙ ЗАВЕТ
Edição Eslava - Novo Testamento
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Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto. No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do bispo Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã no Ocidente e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes. No século IV, a situação já havia mudado no ocidente, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como SEPTUAGINTA. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções. O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, o qual Jerônimo considerava seu mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi ratificada mais uma vez como a Bíblia oficial da Igreja, confirmando assim os outros concílios desde o século II, e a essa versão ficou conhecido como Vulgata Clementina.
NOTA: Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Romana .
VULGATA LATINA
Edição de Londres, 2005
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria. Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande. A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia. A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. Muitas bíblias da Reforma seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do rei Jaime em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos. Fílon de Alexandria e Flávio Josefo consideravam-na divinamente inspirada. Além das traduções latinas antigas, a Septuaginta também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo testamento. De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a Septuaginta desde o século II, recentes estudos acadêmicos trouxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV.
BÍBLIA SEPTUAGINTA
Edição de Moscow, 1821
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